terça-feira, 15 de junho de 2010

 

O papel do professor num mundo globalizado

1ª PARTE:
O papel do professor em um mundo globalizado e complexo mediado pelas tecnologias.
Esta abordagem não implica somente conceitos teóricos sobre novas formas de aprendizagem, novos conceitos de educação ou modelos inéditos de gestão educativa.
É necessário que a teoria ultrapasse as barreiras do sonho e venha se alojar na prática dos milhares professores que se deparam com situações conflitantes, cheias de diversidade e paradoxos.
Não basta promover a capacidade de discutir concepções pedagógicas diferenciadas: é preciso instrumentalizar as pessoas envolvidas com ações efetivamente eficazes, como: valorização dos professores, aprimorar a qualidade de ensino, promover a gestão escolar, avaliar o desempenho das escolas, desenvolver ações em equipe, proporcionar a participação da comunidade escolar (entorno social da escola) através do projeto pedagógico que atenda ao interesse coletivo.
Partindo dessa primeira análise, ampla e geral, constata-se que a sociedade, cada vez mais complexa e diversificada, propõe mudanças. E principalmente num universo em que 98% da população gaúcha entre 7 a 14 anos freqüentam a escola, este cenário movimenta-se agora, não mais para proporcionar o acesso, mas sim para promover as metas para a qualidade da educação.
Sendo assim, não é curioso colocar que as propostas na educação estão mudando: o foco no aprendizado do aluno saber, onde o conteúdo não é mais o fim do estudo, mas sim o meio para este saber. E aqui cabe ressaltar que não se trata simplesmente de afirmar que isto já havia sido feito, pois é neste momento que nos deparamos com uma constatação na busca incansável de uma nova perspectiva: desenvolver o ensino por meio de competências e habilidades. Ou seja, direcionar seu trabalho para que competências possam ser desenvolvidas e habilidades possam ser aplicadas. Não se trata, como muitos acreditam, de uma tendência ou mero troca de nomenclatura(de objetivos gerais para competências ou objetivos específicos para habilidades), ou ainda simplesmente trabalhar por projetos. Num contexto que se multiplicam diferentes linguagens, mídias e suportes, a aprendizagem para a cidadania ou o aprender a aprender ganham relevante destaque. O foco está em permitir ao aluno introduzir-se nas práticas sociais e no cenário do trabalho através do fortalecimento do domínio da língua, a capacidade de trabalhar em equipe, da interdisciplinaridade e da competência de fazer, de saber fazer e de saber porque sabe.

2ª PARTE:
O papel do professor em um mundo globalizado e complexo mediado pelas tecnologias.
Transformação é a marca de nossa sociedade. Cada vez mais e com intensa rapidez surgem contínuas alterações sociais, ambientais e tecnológicas. Diante deste quadro é inevitável lançarmos um olhar sobre a escola e o início da escolarização para constatarmos ações como os projetos de alfabetização para crianças de seis e sete anos. Afirmar que são iniciativas desinteressadas ou projetos prontos ou engessados é uma visão um pouco leviana de quem analisa a alfabetização como um nível descomprometido com a aprendizagem do aluno. O mundo é inconstante, nosso aluno mudou e o foco de seu interesse já não é mais o mesmo, a escola permaneceu a mesma e os professores ainda são formados por uma universidade que não trabalha por competências e habilidades. Porém, a legislação é clara quando determina o ensino fundamental com duração de nove anos, o ingresso obrigatório dos alunos aos seis anos de idade e o objetivo de alfabetizar estes alunos. Até aqui tudo bem: qualquer escola poderia modificar seus níveis de ensino no Regimento e Planos de Estudos, ampliar a oferta de mais uma série e seguir seus trabalhos. Porém, os projetos de alfabetização estão postos e já possuem uma matriz de referência de habilidades e competências da alfabetização, cada qual com sua metodologia e cada um com seus prós e contras. O comprometimento com a aprendizagem do aluno envolve não só o professor a frente deste processo, mas a escola com um todo. É preciso envolver os gestores, pais, comunidades para o êxito da aprendizagem do aluno, através de estratégias eficazes como: o tema de casa, a avaliação como resgate do aprendizado e com o objetivo de diagnosticar as competências ainda não atingidas pelo aluno e não com o objetivo de dar nota, intervenções de recuperação de forma preventiva, planejamento e capacitação constante dos professores. Estes instrumentos de gestão fazem parte de todos os projetos de alfabetização e devem ser levados em conta e ao mesmo tempo em que devem proporcionar espaço para o professor exercitar a sua competência e imprimir sua criatividade e seu perfil.
E neste universo em que se multiplicam diferentes linguagens, mídias e suportes, é necessário levar a tecnologia às escolas. Este processo é complicado e lento: não basta instalar o laboratório de informática nas escolas se, nas salas de aula, o ensino continuar a ser desenvolvido apenas com quadro verde, giz e livro didático. Ou ainda se o laboratório de informática for apenas um espaço para aprender informática ou acessar à Internet. É preciso não perder de vista a relação do foco de aprendizagem do aluno com o desenvolvimento de competências e habilidades nas grandes áreas de ensino e as novas tecnologias. Nesses termos seria interessante propor que o espaço do trabalho da escola não seja centrado somente no professor como ou na mera exposição de conteúdos. O foco do trabalho concentra-se no ator principal deste filme: a aluno. Através de atividades voltadas para a resolução de problemas, nas capacidades de ler e escrever o mundo, por meio de dinâmicas pedagógicas, interdisciplinar e contextualizada. E aqui destacamos os recursos midiáticos com ferramentas importantíssimas neste processo, como : uso de música, filmes, poesia, blogs, webquest e infinitas possibilidades de abordagem a ser desenvolvidas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
- BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (SEMTEC/MEC), 1999;
- RIO GRANDE DO SUL,Referenciais Curriculares (SE/DP), 2009;
- SÃO PAULO,SP,Revista Nova Escola ( Ed. Abril), Abril 2010 – nº 231
- MELLO, Guiomar Namo. Educação Escolar Brasileira: o que trouxemos do século XX?, Porto Alegre: Artmed, 2004;
- MACEDO, Lino. Competências e habilidades: Elementos para uma Reflexão Pedagógica. ENEM , 1999;

Postado por: Aline Soares

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