terça-feira, 8 de junho de 2010

 
RUMOS DA EDUCAÇÃO NO III MILÊNIO
Vivemos um período de grandes transformações. Todo o processo de desenvolvimento está centrado na aquisição do conhecimento, enfoque que modifica os conceitos de educação, gera novos modelos de gestão educativa e novas expectativas sobre os rumos da educação do terceiro milênio.
As grandes referências para estes temas de educação, encontram-se no amplo cenário de transformações sociais e culturais ocorridas nos últimos anos, que afetam não só o que temos que saber para enfrentar o mundo, mas também o que temos que saber para compreender a nós mesmos. O fenômeno da globalização é um desses movimentos que expressão essas transformações.
As descobertas da física moderna também apontam para a dicotomia entre globalização/universalidade e visão polarizada da realidade. Tanto nossa pecepção sensorial, quanto os processor de pensamento que utilizamos para organizar o mundo à nossa volta estão restritos a uma visão polarizada de realidade.
É muito provável que o nosso cérebro também seja produto dessa realidade polarizada. Acredito que o nosso maior desafio seja apontar caminhos para tais mudanças no cenário educacional. E isso comprova-se quando analisamos os matérias sobre os Quatro Pilares da educação.
APRENDER A CONHECER: os progressos da comunicação e da informática nos permitem te4r a informação que se precisa no momento que se quer. Uma tarefa importante da escola é ensinar os alunos a chegar às transformações e aos conhecimentos que não cessam de progredir e de acumular-se. Na escola não se vai mais apenas para receber acervos de conhecimentos e apropriar-se do saber organizado, mas para descobrir quais são os caminhos do conhecimento, onde ele se encontra , como selecioná-lo.
Nessa perspectiva , o papel do educador, muito mais do que ensinar conteúdo específicos, passa a ser estimular e administrar a curiosidade, ou seja, TRANSFORMAR O APRENDIZ DO FUTURO EM APRENDIZ PERMANENTE.
Em uma perspectiva psicopedagógica, para possibilitar o aprender a conhecer e a conseqüente facilitação das aprendizagens permanentes é preciso que os educadores reconheçam que o posicionamento aprendente/ensinante se sobrepõe.
APRENDER A FAZER : No mundo de hoje é preciso transformar a escola em algo compatível com a realidade atual- uma sociedade economicamente avançada – onde a educação e a formação para ao trabalho são indissociáveis. Mas como articular essa realidade externa? Um dos caminhos que vem sendo apontados é tirar os estudantes da sala de aula, levando-os a lugares onde se trabalha de verdade para os modelos funcionais do mundo adulto proporcionem aprendizagens mais significativas para a resolução de problemas. Para isso, os projetos escolares precisam ser compatíveis com o mundo real. Uma sugestão é aproveitar os conhecimentos dos profissionais da comunidade – médicos, músicos, comerciantes etc., transformando-os em orientadores voluntários.
APRENDER A CONVIVER : o aprender a conviver nos traz a idéia de interdependência do mundo atual, por exemplo, as nossas ações no meio ambiente tem repercussões planetárias. Os estudos da física moderna, comprovam a interdependência e demonstram, pela teoria da complexibilidade, que o observador inter4fere no objeto observado.
Para uma convivência saudável, capacidades como a autodisciplina, a fala e a escuta, a negociação, devem ser enfatizadas. Penso que um exemplo de trabalho com a aprendizagem para a convivência são os projetos comunitários desenvolvidos pelas ONGs.
APRENDER A SER: Considero que esse item resume o fundamento dos demais. O mundo atual exige de cada ser humano uma grande capacidade de autonomia, de julgamento, de respeito pelo seu meio e pelo outro, questões que passam pelo crescimento pessoal. O autoconhecimento é fundamental para o crescimento pessoal , porque possibilita a abertura frente ao mundo e aos demais. Uma das maneiras para que isso ocorra, é abrir um espaço de simbolização que possibilite um recriar-se , um reinventar-se. O trabalho copm as artes em geral, poderá ser utilizado pois oportuniza o contato consigo mesmo, desencadeando um processo de autoconhecimento das falhas e dos talentos. A partir daí estas podem ser minimizadas e aqueles desenvolvidos. Para atender aos novos desafios propostos pelos QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO, a escola precisa mudar, deixar de lado o modelo fabril e obsoleto que a originou, que tomou-a parecida com uma linha de produção de montagem. Os temas transversais nos aponta essa possibilidade de mudanças .
DEMO, P. Política social, educação e cidaqdania. Campinas São Paulo , 1998.
SECRETARIA DA EDCUAÇÃO FUNDAMENTAL , Parâmetros Curriculares Nacionais.
http://74.125.155.132/scholar?q=cache:JXlRayjY1OoJ:scholar.google.com/+quatro+pilares+da+ecua%C3%A7%C3%A3o&hl=pt-BR&as_sdt=2000

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